Mensagem recebida do Diego sobre Londres:
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Um pouco maior que São Leopoldo.
😀
Se eu tinha dúvidas se fiz certo ao preterir o show de São Leopoldo para ver o de Porto Alegre essas se dissiparam ao ouvir \”Lembranças (não valem nada)\”, música que abriu o show da OAEOZ. Antes teve Superphones que faz uma bela apresentação, mas praticamente todas as apresentações que eu vi da Superphones até hoje foram belas, daí ainda não tinha a justificativa que precisava para dizer pro Mac, pro Márcio, pro Tisko e pra Carol que não tinha metido os pés pelas mãos.
Mas foi a OAEOZ começar… Hmmmm, como definir? Sei lá como definir esse som… Um folk noise? MPB jazzy? Hippies pós-rock? Sei lá, não sei mesmo dizer, só sei que foi bom, muito bom, principalmente a primeira e a terceira músicas. Verdadeiras pérolas. Eu apenas lamento que o que estou ouvindo agora no CD demo não reproduza a porrada na cara que levei vendo a banda no palco, apesar da produção caprichada. Ali as camadas de ruído que se ouviu no palco estão tímidas, fazendo falta. Torço para o CD que vai ser lançado ainda esse ano consiga reproduzir o que eu vi no palco hoje de noite.
E quanto à Deus e o Diabo? Bem, dá para dizer que foi um show memorável, no sentido negativo do termo. Sabe quando tudo sai errado? Pois é… Mas, enfim, shit happens e outros shows virão. E falando em shit happens, eis que, para a alegria e a tristeza de muitos, segundo o Dudu, guitarrista da banda, a winston acabou. POrque? Bem, parece que o Tiago, vocalista da banda, se apaixonou por Mundo Livre SA e congêneres. Bizarro.
Tá, ok, e agora, se a gente for parar para pensar que essa foi a primeira festa que eu promovi, o que posso dizer? Bem, aprendi que primeiro é bom fazer as coisas com bastante prazo: confesso que semprei achei estranho essa coisa de em abril já estar com um show marcado para julho e agora eu consegui entender. Tivesse a gente mais prazo e a toda a parte de divulgação teria saído melhor, mil vezes melhor. Deu uns 150 pagantes, mas poderia dar, bem mais, e quanto mais gente, mais festa. E sejamos sinceros: se tô meio que reclamando é porque o tal do Casarão Hall é MUITO grande. Público como esse no BR-3 teria lotado a casa. O que reforça ainda mais a questão da divulgação. Divulgar é preciso, sempre.
Outra questão delicada diz respeito ao transporte do pessoal aqui para São Leopoldo. Tenho que me conformar com o fato de que São Léo, apesar de ser da região metropolitana de Porto Alegre, não é assim tão grudado em Porto Alegre. Pelo menos não para uma banda que tem que carregar um monte de parafernália. E dá-lhe aluguel de van… A questão do equipamento (amplificadores, bateria) também é delicada, mas felizmente nesse ponto deu tudo certo. Outra coisa: se o equipamento de som para o DJ for um computador para ele tocar MP3s vale a pena levar uma série de listas prontas do tipo o que encaixa com o quê. Não havia como ouvir uma música enquanto outra tocava e o negócio foi depender da memória para ver o que dava certo. Teve horas que não deu… Aliás meu sonho de consumo é ter um laptop e um MP3 player. Enquanto eu escuto num o que vou tocar deixo o outro fazendo o serviço. Outra coisa: não dá para ser DJ e operador da mesa de áudio ao mesmo tempo, não quando essa mesa está atrás da bateria. É a segunda vez que isso me acontece e é a segunda vez que eu não consigo, depois do show, ouvir o que estou colocando para tocar e a que volume. A primeira foi num show da Not So Easy em Esteio. O resultado é que botei tanto volume no John Spencer Blues Explosion que estourou a caixa de som. Dessa ez só não aconteceu isso porque o pessoal da Walverdes se encarregou de fazer o serviço (brincadeira, mas que chegou perto chegou). Enfim…
E ficam os agradecimentos pro povo da Stratopumas e prá Walverdes. Aliás cabe registrar que o povo da Walverdes é muito, mas muito massa. Uma das melhores bandas do país e uns dos caras mais prezas que existem. E fica público o agradecimento pro pessoal da Nowhere Records, pela ajuda na divulgação, e pro Mac da Viana Moog, pelo empréstimo da bateria. Muito, mas muito obrigado velhinho.
Ah, e não inventa de voltar com alguma frescura do tipo \”indie é o novo pop\” que aqui é Detroit mano! Nunca esqueça disso!
E para registrar: as fotos são da sempre querida, meiga e amada Nay. No que você falar sim eu caso contigo na hora guria!
Putzgrila! Estou lendo a mega matéria do Alexandre Matias sobre o Curitiba Pop Festival no Trabalho Sujo e lá pelas tantas dou de cara com isso:
Chegamos ao hotel e em poucos segundos percebo que aqueles quatro ali não são o Alcir Pécora, o Sérgio Brito, o Charles Pilger e a mãe do Malcolm, e sim os Pixies.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA 😀
Eu só fico imaginando a cara de quem está lendo isso e se perguntando \”Mas quem diabos é esse tal de Charles Pilger???\” Hilário! 😀
Até perdôo o Matias por ter me chamado de mega-gordo por tabela 😀
E eis que o fantasma do fim de semana com duas coisas legais para ir ataca novamente:
E agora José? Fico mais pela Ruídos, já que é um momento especial para eles, mas me dói no peito perder o OAEOZ e a conversa rara com o Ivan e a Adri. E agora José? E AGORA JOSÉ?
Pois é.. resolvi dar uma de carudo e mandar pro Roger Lerina um eflyer da festa do Gordurama. Duvido muito que publiquem na contra-capa do Segundo Caderno da Zero Hora a fotinho do senhor Johnny Cash (essa mesmo em que o dedo do meio é a mensagem) seja publicada, assim como qualquer referência à festa em si, mas ninguém pode dizer que eu não tentei 😀
Às vezes penso em deixar crescer a barba. Já fiz algumas tentativas, mas o resultado sempre foi horrível, já que eu não tenho a barba parelha. Tenho isso sim algo que se assemelha a um bombril, onde cada pelo resolve seguir um caminho diferente do outro. E em colônias! Não há distribuição harmônica, mas sim tufos que se acumulam.
E eis que do nada vem aquela vontade mais uma vez de ter uma barba… Alguém sabe se existe depilação permanente para o rosto?
Sim, vai ter Festerio Gordurama no dia 21/5, às 23 hr. A bagaça será no Casarão Hall, na Independência 545, em São Leopoldo. O ingresso vai custar R$ 6,00 e…
É o seguinte: Stratopumas é para quem gosta de Interpol, Strokes e pós-punk. Walverdes é para quem gosta de rock sem firulas e DIRETO ao ponto. E a discotecagem bizarra fica por minha conta e dos demais membros do Gordurama. Ou seja: é diversão certa!
E quem for que se antene para levar uma graninha extra, já que vai ter venda de camisetas da Mono e de CDs da Nowhere Records.
Do fotolog do Bozo:
Na manhã de domingo de virada da noite do CPF e do Cine Bar, eu estava pegando o vôo RG3000 para São Paulo porque não tinha nenhum direto para Porto Alegre pela manhã e eis que estão todos os integrantes do Pixies no vôo e eu tenho o acento 14B um meio fudido e um tal guitarrista Joey Santiago tem o 14A, eu estava tão seqüelado que não consegui dizer um \”Hi! The show was great\”, também não curto muito autógrafos e não havia levado câmera porque não dava para entrar nos shows com uma, então fica na memória mesmo o fato. É isso ai!!!
Cabe registrar que é graças ao Bozo que surgiu a Unidos da Lituânia. CHORA CAVACO DO LESTE EUROPEU!!!