Não existe o passado ou o futuro, somente o presente

Se eu tinha dúvidas se fiz certo ao preterir o show de São Leopoldo para ver o de Porto Alegre essas se dissiparam ao ouvir \”Lembranças (não valem nada)\”, música que abriu o show da OAEOZ. Antes teve Superphones que faz uma bela apresentação, mas praticamente todas as apresentações que eu vi da Superphones até hoje foram belas, daí ainda não tinha a justificativa que precisava para dizer pro Mac, pro Márcio, pro Tisko e pra Carol que não tinha metido os pés pelas mãos.

Mas foi a OAEOZ começar… Hmmmm, como definir? Sei lá como definir esse som… Um folk noise? MPB jazzy? Hippies pós-rock? Sei lá, não sei mesmo dizer, só sei que foi bom, muito bom, principalmente a primeira e a terceira músicas. Verdadeiras pérolas. Eu apenas lamento que o que estou ouvindo agora no CD demo não reproduza a porrada na cara que levei vendo a banda no palco, apesar da produção caprichada. Ali as camadas de ruído que se ouviu no palco estão tímidas, fazendo falta. Torço para o CD que vai ser lançado ainda esse ano consiga reproduzir o que eu vi no palco hoje de noite.

E quanto à Deus e o Diabo? Bem, dá para dizer que foi um show memorável, no sentido negativo do termo. Sabe quando tudo sai errado? Pois é… Mas, enfim, shit happens e outros shows virão. E falando em shit happens, eis que, para a alegria e a tristeza de muitos, segundo o Dudu, guitarrista da banda, a winston acabou. POrque? Bem, parece que o Tiago, vocalista da banda, se apaixonou por Mundo Livre SA e congêneres. Bizarro.

Sobre festas e outros eventos de ocasião

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Pois então ontem teve o Festerio Gordurama. O que posso dizer sobre a festa? Bem, teve uma hora, depois que acabou o show da Walverdes, que eu estava praticamente surdo e até agora os meus ouvidos estão zunindo. Foi muito massa o show, e não digo isso sozinho, mas sim com o aval de uma galera que pulou enlouquecida durante o show o tempo todo (aliás que o Maurício se comporte com a namorada dele: guria que poga daquele jeito deve bater que é uma maravilha numa briga). E sobre a Stratopumas? Bem, digamos que eles não conseguiram tirar uma reação tão enérgica do pessoal, mas deu para fazer festa. Aliás, aquela versão bizarra de Smells Like Teen Spirit que eu toquei durante o show deles, quando eles trocavam a corda arrebentada da guitarra, era Dokaka. Aliás, a hora que a banda tá resolvendo esse tipo de problemas é perfeita para tocar essas tosquices. É melhor botar um som para deixar a galera rindo que algo massa que a qualquer momento vai ser cortado, já que nunca se sabe quanto tempo vai se levar para trocar a corda. Além disso sempre há o risco de você tocar algo melhor que a banda que tá tocando. Daí desmoraliza…

Tá, ok, e agora, se a gente for parar para pensar que essa foi a primeira festa que eu promovi, o que posso dizer? Bem, aprendi que primeiro é bom fazer as coisas com bastante prazo: confesso que semprei achei estranho essa coisa de em abril já estar com um show marcado para julho e agora eu consegui entender. Tivesse a gente mais prazo e a toda a parte de divulgação teria saído melhor, mil vezes melhor. Deu uns 150 pagantes, mas poderia dar, bem mais, e quanto mais gente, mais festa. E sejamos sinceros: se tô meio que reclamando é porque o tal do Casarão Hall é MUITO grande. Público como esse no BR-3 teria lotado a casa. O que reforça ainda mais a questão da divulgação. Divulgar é preciso, sempre.

Outra questão delicada diz respeito ao transporte do pessoal aqui para São Leopoldo. Tenho que me conformar com o fato de que São Léo, apesar de ser da região metropolitana de Porto Alegre, não é assim tão grudado em Porto Alegre. Pelo menos não para uma banda que tem que carregar um monte de parafernália. E dá-lhe aluguel de van… A questão do equipamento (amplificadores, bateria) também é delicada, mas felizmente nesse ponto deu tudo certo. Outra coisa: se o equipamento de som para o DJ for um computador para ele tocar MP3s vale a pena levar uma série de listas prontas do tipo o que encaixa com o quê. Não havia como ouvir uma música enquanto outra tocava e o negócio foi depender da memória para ver o que dava certo. Teve horas que não deu… Aliás meu sonho de consumo é ter um laptop e um MP3 player. Enquanto eu escuto num o que vou tocar deixo o outro fazendo o serviço. Outra coisa: não dá para ser DJ e operador da mesa de áudio ao mesmo tempo, não quando essa mesa está atrás da bateria. É a segunda vez que isso me acontece e é a segunda vez que eu não consigo, depois do show, ouvir o que estou colocando para tocar e a que volume. A primeira foi num show da Not So Easy em Esteio. O resultado é que botei tanto volume no John Spencer Blues Explosion que estourou a caixa de som. Dessa ez só não aconteceu isso porque o pessoal da Walverdes se encarregou de fazer o serviço (brincadeira, mas que chegou perto chegou). Enfim…

E ficam os agradecimentos pro povo da Stratopumas e prá Walverdes. Aliás cabe registrar que o povo da Walverdes é muito, mas muito massa. Uma das melhores bandas do país e uns dos caras mais prezas que existem. E fica público o agradecimento pro pessoal da Nowhere Records, pela ajuda na divulgação, e pro Mac da Viana Moog, pelo empréstimo da bateria. Muito, mas muito obrigado velhinho.


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Diego Fernandes analisando o entrevero: Tudo isso só prá mim? PREZA!

E o que tem o Diego? Ora, para quem não sabia os motivos para essa festa toda eram as seguintes: ver se dava para abrir um espaço a mais em São Leopoldo para shows de bandas massa (pela reação do pessoal do bar acho que deu), divulgar um pouco o zine (creio que o fato de ter saído na coluna Remix da Zero Hora foi o resultado mais positivo) e principalmente fazer uma festa de despedida porque o Diego, o autor intelectual desse crime chamado Gordurama, está indo para Londres, onde vai ficar uns tempos. Assim sendo o lance é dizer pro Diego boa viagem. Londres não vai ser a mesma depois que você passar por lá velhinho 😉 E leve em conta que se a gente não foi se despedir no aeroporto é porque você liberou a gente da tarefa ingrata de acordar cedo após a seqüela! Tá, ok, eu queria ter ido, mas não houve Cristo que me tirasse da cama antes das 5 da tarde. E eu bem que tentei não dormir até as 7 horas da manhã…

Ah, e não inventa de voltar com alguma frescura do tipo \”indie é o novo pop\” que aqui é Detroit mano! Nunca esqueça disso!

E para registrar: as fotos são da sempre querida, meiga e amada Nay. No que você falar sim eu caso contigo na hora guria!

Quem????

Putzgrila! Estou lendo a mega matéria do Alexandre Matias sobre o Curitiba Pop Festival no Trabalho Sujo e lá pelas tantas dou de cara com isso:

Chegamos ao hotel e em poucos segundos percebo que aqueles quatro ali não são o Alcir Pécora, o Sérgio Brito, o Charles Pilger e a mãe do Malcolm, e sim os Pixies.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA 😀

Eu só fico imaginando a cara de quem está lendo isso e se perguntando \”Mas quem diabos é esse tal de Charles Pilger???\” Hilário! 😀

Até perdôo o Matias por ter me chamado de mega-gordo por tabela 😀

Nunca vem sozinho…

E eis que o fantasma do fim de semana com duas coisas legais para ir ataca novamente:


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Sim, nunca tem nada. Sim, quando tem é em dose dupla. Quero ver a OAEOZ, do caro Ivan, lá do De Inverno Records. Sim, eu quero ver o Poesia, Ruídos & Samba, que é formada por amigos meus e é a sua primeira apresentação.

E agora José? Fico mais pela Ruídos, já que é um momento especial para eles, mas me dói no peito perder o OAEOZ e a conversa rara com o Ivan e a Adri. E agora José? E AGORA JOSÉ?

Tá bonito!

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Pois é, faz juz à beleza da música \”9th Floor\” o clip da Superphones 🙂 Video-clips onde mostram integrantes da banda tocando em espaços nada a ver sempre são massa. E o Foguinho não é nenhum sex-symbol, o que deixa a coisa mais legal ainda. Quero dizer, ele pode até ser, mas é naquela categoria de sex-symbols improváveis 🙂

0% de chances

Pois é.. resolvi dar uma de carudo e mandar pro Roger Lerina um eflyer da festa do Gordurama. Duvido muito que publiquem na contra-capa do Segundo Caderno da Zero Hora a fotinho do senhor Johnny Cash (essa mesmo em que o dedo do meio é a mensagem) seja publicada, assim como qualquer referência à festa em si, mas ninguém pode dizer que eu não tentei 😀

Charles, o que é isso na tua cara?

Às vezes penso em deixar crescer a barba. Já fiz algumas tentativas, mas o resultado sempre foi horrível, já que eu não tenho a barba parelha. Tenho isso sim algo que se assemelha a um bombril, onde cada pelo resolve seguir um caminho diferente do outro. E em colônias! Não há distribuição harmônica, mas sim tufos que se acumulam.

E eis que do nada vem aquela vontade mais uma vez de ter uma barba… Alguém sabe se existe depilação permanente para o rosto?

Toma Diego!

Sim, vai ter Festerio Gordurama no dia 21/5, às 23 hr. A bagaça será no Casarão Hall, na Independência 545, em São Leopoldo. O ingresso vai custar R$ 6,00 e…

É o seguinte: Stratopumas é para quem gosta de Interpol, Strokes e pós-punk. Walverdes é para quem gosta de rock sem firulas e DIRETO ao ponto. E a discotecagem bizarra fica por minha conta e dos demais membros do Gordurama. Ou seja: é diversão certa!

E quem for que se antene para levar uma graninha extra, já que vai ter venda de camisetas da Mono e de CDs da Nowhere Records.

O que não é a seqüela…

Do fotolog do Bozo:

Na manhã de domingo de virada da noite do CPF e do Cine Bar, eu estava pegando o vôo RG3000 para São Paulo porque não tinha nenhum direto para Porto Alegre pela manhã e eis que estão todos os integrantes do Pixies no vôo e eu tenho o acento 14B um meio fudido e um tal guitarrista Joey Santiago tem o 14A, eu estava tão seqüelado que não consegui dizer um \”Hi! The show was great\”, também não curto muito autógrafos e não havia levado câmera porque não dava para entrar nos shows com uma, então fica na memória mesmo o fato. É isso ai!!!

Cabe registrar que é graças ao Bozo que surgiu a Unidos da Lituânia. CHORA CAVACO DO LESTE EUROPEU!!!