As tropas estão em prontidão, senhor!

Nas últimas duas semanas, nas várias listas de discussão que eu participo, vi comentários sobre o vídeo que soldados ingleses que estavam no Iraque fizeram para a música (Is This The Way To) Amarillo . Baseado numa interpretação de Peter Kay para o programa Comic Relief do hit dos anos 70 de Tony Christie, esse vídeo foi colocado no site do ministério da defesa britânico e praticamente tirou o servidor deles do ar durante 5 horas, devido ao grande número de downloads. O porque de um vídeo desses ser colocado no site é explicado como uma amostra de que a moral das tropas britânicas estava alta, e sinceramente eu até acho legal ver soldados fazendo um vídeo desses, não vídeos como aqueles das tropas americanas torturando prisioneiros e se divertindo com isso. Não, não descarto a hipotese que que os britânicos possam ter feito das suas também, mas vamos se divertir um pouco com o clima meio MASH desse vídeo aqui. Aliás, eu só fico pensando a cara do autor da idéia convencendo o comandante do pelotão a deixar fazer o vídeo…

Mas se é para falarmos de filmes feitos por soldados lá no Humor Zone (que foi de onde eu tirei o link pros vídeos acima) há uma outra pérola que é mil vezes melhor: é um vídeo com uma versão para Kokomo, do Beach Boys, feito por soldados noruegueses usando a melodia da música. Olhe o vídeo e acompanhe a letra, que é uma bela gozação em cima do armamentismo. Senhoras e senhores, com vocês, Kosovo:

Kosovo

Croatia, Albania, somewhere near Romania
It’s Euro, and NATO, why the hell do we go
Pristinia, blew up, huh? Head for Macedonia

I’ll race ya…

Somewhere far overseas
There’s a place called Kosovo
That’s where you don’t want to go
If you’re Albanian at all

Protecting human rights
Air strikes and firefights
And we’ll be dropping our bombs
Wherever Serbian bad guys hide

Just up from Kosovo

Somalia, Grenada,
Or rescuing Kuwait-a
We screwed ya Rwanda
Wish we coulda helped ya
Iraqi embargo
That’s where we got hustled

Ooo so now we’re helping out in Kosovo
We’ll kiss some ass and then we’ll see how it goes
And then we really don’t know
Good luck to Kosovo

Mi-lo-se-vic
You sorry son of a bitch

[musical interlude]

Every time we go
To little places like Kosovo
We never really know
What happens after we go

Tough luck for Kosovo

Croatia, Albania, somewhere near Romania
It’s Euro, and NATO, why the hell do we go
Pristinia, blew up, huh? Head for Macedonia

Oooo from Macedonia down to Kosovo
We’ll kick their ass and then we’ll see how it goes
And then we really don’t know
That sucks for Kosovo

Somalia, Grenada,
Or rescuing Kuwait-a
We screwed ya Rwanda
Wish we coulda helped ya
Iraqi embargo
How it ends we don’t know…

E a pergunta que fica é: esse vídeo foi para o site do exército norueguês? Pois é né…

Takeda tem RSS

Putz! Há meses eu estou para mandar um email para o Takeda perguntando se o blog dele não tinha um feed RSS para se usar. Afinal, quando você clica no ícone RSS na página dele acaba dando um 404 not found. Pois bem, eu sempre pensava em mandar um email perguntando se ele não queria que eu desenvolvesse uma solução, mas o detalhe é que o site dele já tem um feed RSS. Cortesia do BlogWorks, o sistema que eu instalei para ele a trocentos anos atrás e da qual eu vergonhosamente nunca me toquei que oferecia esse recurso. Bzzzzzzz.

Está chegando o dia!

O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas:

Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prática: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está a sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relaxões sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.)

Pois é, dia 25 é o famoso Towel Day:

Towel Day :: A tribute to Douglas Adams (1952-2001)

E o Dia da Toalha desse ano tem um sabor todo especial, afinal dia 29 estréia o filme O Mochileiro das Galáxias! 😀

ouuuuuh … j’aime l’amour a 3 …

Pois é… eis que vou ver meus emails e fico sabendo que no dia 18 de junho vai tem em Três Coroas a 3º Invasão do Rock contra o frio, onde a atração vai ser um show com a formação original da Çalhere. Como nunca assisti um show da banda está aí a oportunidade.

Mas enfim, o detalhe é que fui na página dA invasão do rock e vi a lista dos patrocinadores do evento. Ok, nada assim de outro mundo: um site sobre cinema, uma fábrica de calçados e uma empresa de seguros. Ok, legal, tão apoiando, e baseado nisso fui ver as páginas deles. E eis que quando entrei no site da empresa de calçados (a Stéphanie Classic) dei de cara com essa tela:


Taí! Próxima edição do festival podem muito bem chamar o Stereo Total 🙂 É Três Coroas na vanguarda sexual!

Xamanismo

SOL e pexbaA. As duas junto, nessa quinta-feira, lá no Teatro de Arena (Viaduto da Borges de Madeiros). Ao custo de 15 reais. Ou seja, pode-se apreciar SOL da forma correta: sentado.


Olha, só alguma coisa muito séria para fazer com que eu perca esse show…

E a música da noite é…

Patti Smith Group – Because The Night

Take me now baby here as I am
Pull me close, try and understand
Desire is hunger is the fire I breathe
Love is a banquet on which we feed
Come on now try and understand
The way I feel when I’m in your hands
Take my hand come undercover
They can’t hurt you now,
Can’t hurt you now, can’t hurt you now

Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to lust
Because the night belongs to lovers
Because the night belongs to us

Have I doubt when I’m alone
Love is a ring, the telephone
Love is an angel disguised as lust
Here in our bed until the morning comes
Come on now try and understand
The way I feel under your command
Take my hand as the sun descends
They can’t touch you now,
Can’t touch you now, can’t touch you now

Because the night belongs to lovers …

With love we sleep
With doubt the vicious circle
Turn and burns
Without you I cannot live
Forgive, the yearning burning
I believe it’s time, too real to feel
So touch me now, touch me now, touch me now

Because the night belongs to lovers …

Because tonight there are two lovers
If we believe in the night we trust

Because tonight there are two lovers …

O que é a voz da Patti Smith, meu Deus? E que música! Ela fica boa até em versões como essa da Tumbling After, a Hamilton College’s Kick-Ass A Cappella Group.

Era o que faltava…

Esses dias eu estava me perguntando quando é que Deus ia fazer um sistema de mensagens instantâneas tipo ICQ, MSN, … E não é que ele já tem um? É o Hello, e ele é um instant messenger mais voltado para a troca de fotos. É muito interessante o uso dele 🙂

E é aquilo: quem baixar e quiser trocar algumas idéias o meu user é pilgerowski. E Márcia, obrigado por ter me mostrado essa 🙂

Deleite

Mas que bela surpresa é essa tal de The Russian Futurists!!! Fazia tempo que não ouvia um som pop que grudasse no ouvido de forma tão boa. Juro que nunca imaginei que um dia eu fosse gostar de uma música com o prosaico nome de Paul Simon! 😀

Sobre software fechado e continuidade

Pois é, estou devendo ainda pro Marcos o artigo onde vou defender que software fechado é imoral. Estou lendo umas coisinhas sobre moral e ética para servir de embasamento e isso tá demandando um tempinho… Mas enfim, de qualquer maneira, vale a pena retornar o assunto para comentar essa notícia:

Êltimo Segundo: Com nova rede, BB parte para a adoção do Linux

O Banco do Brasil (BB) decidiu adotar software de código aberto em seus sistemas. Até o fim de maio, os servidores de 500 das quatro mil agências do banco estarão operando com o sistema operacional Linux, informa José Luiz Cerqueira César, vice-presidente de tecnologia da instituição. A meta é chegar a maio de 2006 com toda a rede de atendimento do BB operando com software livre.
(…)
“Fomos vítimas de descontinuidade tecnológica. O programa que usávamos não teve mais atualizações desde então”, reclama Cerqueira César. Esta foi uma das razões que, segundo ele, levaram o banco a optar por um software livre na implantação da nova rede. “Quem me garante que daqui a três, quatro ou mesmo dez anos não haverá nova descontinuidade tecnológica no software proprietário que eu escolher agora? Não podemos ficar dependentes dessa situação.”

Pois é… Esses dias o Marcos resolveu retomar o assunto comigo (mais especificamente falando num sábado à noite enquanto eu estava discotecando… depois o nerd sou eu…) e eu coloquei que um dos problemas do software fechado é justamente esse: depende-se do desenvolvedor do software no que se refere à continuidade do mesmo. Ok, uma Microsoft (só para ficar no exemplo mais famoso de empresa de software fechado, já que poderia ser qualquer empresa) não vai quebrar de uma hora para outra, mas quem garante que ela vai continuar o Windows? Ok, não é todo mundo que tem a infraestrutura operacional do Banco do Brasil para ficar mexendo num código complexo como o de um sistema operacional, mas para que servem grupos de usuários e firmas de consultoria?

E lembrando mais uma vez: quando eu falo em software proprietário não estou relacionando ele diretamente com software livre. Você pode muito bem vender o teu software com o código fonte junto e um acordo jurídico garantindo que esse código não vai ser redistribuído. O software livre é uma categoria de software não proprietário, não seu antônimo.