Nunca ouvir o meu nome foi tão assustador e tão tranquilizador: “Já passamos do grau máximo, chamado Delta, para o grau Charlie, que é o imediatamente inferior”, disse o secretário de Defesa Donald Rumsfeld. Ou seja: o dedo estava sobre o botão da bomba. A sorte é que os americanos não sabiam onde atirar.
E na correria de ontem para colocar trabalho em dia e para participar de um evento acabei não olhando os jornais em papel. Pois não é que uma conhecida minha lá de Taquara trabalhou no World Trade Center?
Taquarense não localiza os amigos e ex-namorado
Fonte: Jornal VSA vereadora Michelle Sápiras (PDT), de Taquara, tem familiares em Nova York e atuou profissionalmente por dois anos no World Trade Center, prédio onde trabalham o ex-namorado e 15 amigos. Ela voltou ao Brasil há um ano e três meses para se dedicar à carreira política. “Agradeço a Deus pelo rumo que a minha vida tomou pois, caso contrário, estaria trabalhando normalmente no World Trade Center”, desabafou. Michelle enfrentou três horas de angústia, sem saber se os pais, que moram a 30 minutos do World Trade Center, estavam bem. “Só conseguiram me ligar por volta das 13 horas.” Quanto ao ex-namorado, o consultor de empresas Nikolay Pannun, 28, e aos 15 amigos que trabalham no 82° andar da torre sul, só haviam incertezas. De um dos amigos, Inder Mohan Singh, 40 anos, natural da Índia, guarda lembranças especiais. “É ua pessoa religiosa e condena ataques deste tipo.”
Procurei o nome dos dois (Nikolay Pannun e Inder Singh) no safe.millennium.berkeley.edu e não achei 🙁
E periga jogarem uma bomba sobre as nossas cabeças por causa desse cara: Polícia Federal investiga ligação de prefeito brasileiro com Bin Laden. Pior que o cara é prefeito daqui do Chuí, extremo sul do Brasil. Agora, mais do que nunca, torço para que tenha sido um grupo de americanos de extrema-esquerda o autor dos atentados.