O nome da minha sobrinha é Marcela. Sim, eu sei, não é um nome tão fora do comum assim, mas também não é algo normal, que você ouve sempre. Não sei quanto a você, mas até a minha sobrinha nascer eu não conhecia nenhuma Marcela. Por conta disso posso dizer que quando fui ler o Até o dia em que o cão morreu, do Galera, me surpreendi ao ler Acordei com a Marcela me sacudindo. Marcela? Quer dizer que não é só a minha irmã que gosta desse nome? Afinal, hoje em dia, lá em casa, quando foi anunciado o nome da criança todo mundo meio que estranhou. Afinal é muito parecido com macela, do chá… Hoje a gente olha aquele toquinho de gente e não sabe que outro nome seria mais apropriado.
E foi assim, com olhos de tio, que li o livro. E me encantei com a figura da Marcela, um sopro de vida que agitou um pouco o solitário sem nome. E gostei do Seu Elomar. E gostei do Churras. Até do Lárcio eu gostei. São todos suficientemente humanos, convincentes, de forma que a gente sente eles nas páginas do livro, o que faz com que a gente lamente que o mesmo seja tão curto.