Palidez pura

O fim de semana começou cedo. Foi já na quinta-feira, onde eu fiquei vendo o eclipse lunar enquanto rolava o show da winston e da Not So Easy. A NSE mandou muito bem, e lamento ter perdido o show deles no dia seguinte, pois depois do Freaks eu cheguei em São Leopoldo e fui jantar e tomar banho antes de ir pro BR-3. Ou seja: atrasei muito e perdi a Fift também. Mas não perdi a winston e a Amorfo, que fizeram belos shows. Aliás lamento pelo fato do Diego não ter assistido a Amorfo, já que ele ia gostar. O Cidade elogiou horrores os dois shows, e quem conhece o Cidade sabe que o cara entende como ninguém de música e que quando é para malhar ele não segura a lingua.

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E ontem teve SuperMozart e Blanched. O Rogério e o Wagner me perdoem, mas ontem não gostei do show. Gostei muito de todas as vezes que ouvi a banda, mas ontem não. E porquê? Por que não dava para se ouvir a maldita guitarra!!! SuperMozart sempre foi um mar de estridências e ruídos e ontem eu não ouvi nada disso. Até a voz do Rogério dava para ouvir! Não, ontem a SuperMozart que eu conheço e gosto não tocou, o que me deixa triste… E a Blanched? Pois é, ontem foi praticamente a reestréia da Blanched. Com dois integrantes novos (sendo que um era um tecladista/guitarrista) e com um dos guitarristas (o Leonardo) assumindo o baixo em algumas músicas dá para dizer que era uma banda nova. E mudou o som da banda? Sim, mudou e é com prazer que eu digo que mudou para melhor. Dá para perceber que temos aí uma banda conceitualmente integrada, onde todos tem uma visão no que se refere a onde eles querem chegar. Estou ansioso para ver o show no próximo dia 24, quando eles abrirão para a Viana Moog no BR-3 para confirmar a boa impressão que eu tive. E quanto às músicas novas? Boas, ótimas, sensacionais. O show já começou com uma: \”Tristes dos que procuram dentro de si respostas porque lá só há espera\”. Belíssima música. O destaque todo especial que dou é para \”Um palhaço no campo de concentração\”, onde o Muriel assumiu a terceira guitarra. Sim, Blanched com três guitarras conversando perfeitamente entre si. Há momentos que definem a beleza, e esse foi um desses. Belo show, belíssimo show, e eu continuo me achando um cara sortudo até não poder mais, pois a minha banda favorita mora perto da minha casa, e isso é bom, muito bom.

E é legal comentar uma coisinha: logo no começo do show não tive dúvidas e sentei no chão. Acho que a melhor forma de curtir o show da banda é assim, e como eu sei que ninguém vai pogar num show da Blanched (loucos existem, mas não a tal ponto) fiquei lá, curtindo, viajando nas várias texturas que alisavam meus ouvidos. Depois do show o Leonardo chegou e me disse \”Tu fez o que eu queria que todo mundo fizesse mas que eu esqueci de pedir\” 😉

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