Ontem fui com o Diego e a Maju (que dessa vez chamei de Madi, depois de ter chamado ela de Manu esses dias…) ver Adaptação, do Spike Jonze. Bem, e o que dizer do filme? Olha, podemos começar dizendo que ele é pura metalinguagem, um verdadeiro manancial de horas e horas de alegria para professores de semiótica. Detalhe é que o uso dessa metalinguagem é feita de forma totalmente irônica, como pode ser percebido na parte do Deus ex machina, onde quando aparece a recomendação de não se usar desse recurso puff eis que ele é usado. E dá-lhe gozações em cima de clichês, de situações prá lá de vistas e, mesmo a gente sabendo o que vai acontecer, fica na expectativa para ver o que acontece. Se isso não é escrever um roteiro que prende o espectador eu não sei o que é. Bom o filme, muito bom mesmo, e obrigado ao Diego pelo convite.
Ah, outra coisa: é horrível, mas me identifiquei totalmente com o monólogo do Charlie no começo do filme. Triste.