Fui hoje ver junto com a Vivian Eiko o filme Pi. O que eu posso dizer é: vá ver. Não, não precisa se preocupar com a parte matemática do filme, que é composta basicamente de cultura inútil de estudante de ciências exatas. Vá e se concentre na personalidade esquisofrênica de Max Cohen, um dos personagens mais interessantes dos últimos tempos, um homem que na sua obsessão vai perdendo a sua sanidade e que nos leva junto no processo. É de se admirar o trabalho feito pelo Darren Aronofsky: utilizando fotografia preto e branco, junto com uma movimentação de câmera ensandecida e música eletrônica de primeira o filme prende a atenção o tempo todo, e você praticamente se sente na pele do Max. Bom, muito bom mesmo. Quem estiver em Porto Alegre aproveite, que está em cartaz lá na Casa de Cultura Mario Quintana. Depois, só em vídeo e pode apostar que vai ser uma luta para encontrar…